quinta-feira, 30 de abril de 2009

Conhecer e pensar o mundo... é uma tarefa que pode e deve estar ao alcance de todos!

As causas são simples: o comportamento desenfreado do ser humano pelo lucro e pelo consumismo faz com que nossos hábitos afetam o meio ambiente de diversas formas. A forma mais recorrente e, que tem estado bastante em pauta, até mesmo nas discussões e mesas internacionais, é acerca das emissões de gás carbônico. A atmosfera simplesmente não dá conta de reter tamanha quantidade de poluentes. Retém calor e isso causa desequilíbrios ambientais graves como por exemplo, o aumento do nível dos mares, o derretimento de geleiras, entre outros.

Outro problema decorrente deste primeiro é que, com isso, também é afetada a biodiversidade. Então, de maneira simples e resumida, temos espécies em extinção. Por que isso é grave? Bem, porque afeta no ciclo de vida de outras espécies (cadeia alimentar). Ainda em relação ao nosso mau comportamento e hábitos, temos outro exemplo quanto ao desflorestamento, que também emite CO2.

Em linhas gerais, pensemos que isso tudo nos é prejudicial porque a qualidade de vida, a esperança de vida e qualidade do ar são piores – esses dados dizem respeito a fatores econômicos e portanto, há sim interesses comuns entre economia e meio ambiente.




O aquecimento global antes representava um fenômeno incerto e pouco discutido. Ao longo dos anos, essa questão tem ganhado importância e foram estabelecidos alguns acordos para tentar dominar a situação que se apresentava. Esses tratados, no entanto, não parecem ser suficientes se não houver, paralelamente, um trabalho de educação e conscientização das pessoas.

O aquecimento global chega num nível, hoje, que é difícil de identificar ao certo qual é sua principal causa. Mas os efeitos e maus causados são nítidos.

Hoje não a dúvida quanto à relevância de se discutir e conhecer o tema. Estão todos no mesmo barco. Já não é mais necessário questionar-se sobre se haverá uma mudança neste sentido. Todos estão convencidos de que esta é nossa única alternativa de sobrevivência. ..





Cuide do que é nosso...


Nossa conscientização e mudança de hábitos é fundamental para salvarmos nosso planeta. Reduzirmos as emissões de poluentes que provocam o aquecimento da Terra, reciclarmos o lixo que pode ser reaproveitado, economizar água, preservar reservas florestais do nosso país e a biodiversidade da nossa natureza (rios e bichos), o uso consciente dos recursos naturais... está ao nosso alcance!
E O INTERESSE É TODO NOSSO!

Ouça o comentário do jornalista Arnaldo Jabor, para o Jornal da Globo:

Por, Lisa ELKAIM

terça-feira, 21 de abril de 2009

Au revoir, M. Sarkozy...


Neste ano, será comemorado o ano da França no Brasil, uma oportunidade única para manifestações da cultura francesa e aproximação entre os dois países.


No Brasil, o site do Ministério da Cultura tem divulgado quais atrações estarão na programação do evento. Promover a língua francesa, hábitos culinários, inserir debates politicos e assuntos relacionados à criação artistica, moda, perfumaria, etc, são alguns dos temas abordados.


No entanto hoje, chamou atenção nos jornais brasileiros, um dado divulgado pelo Consulado Geral da França em São Paulo : O número de brasileiros barrados no aeroporto de Paris cresceu este ano.


Segundo o jornal Folha de São Paulo, 275 brasileiros foram impedidos de entrar na França e 115 foram deportados, o que representa um aumento de 55 e 25% respectivamente, em relação ao primeiro bimestre do ano passado.


A explicação dada pelas autoridades francesas é que o brasileiro não chega ao país munido de todos os documentos necessários.

Haveria um medo de que o brasileiro se instalasse na França por um período maior do que o permitido, ilegalmente.


Convenhamos, a França já tem problemas demais acerca de imigrantes ilegais oriundos, principalmente da África do norte (países que foram colônia). É um problema de âmbito social e econômico que a França tem tentado combater. Há razoes históricas que explicam esse fluxo migratório, no entanto, não entraremos nesse mérito. Deixemos que excelentíssimo Sarkozy resolva os conflitos do seu governo.
Asim, não precisa inventar novos conflitos. Pelo contrário, em tempos de "ano da França no Brasil", deveria-se pensar em aproximações (estratégicas).


Segundo ponto. Em tempos de crise financeira global, o Brasil foi mencionado pela revista francesa LEXPRESS (edição de 15 de janeiro 2009), como "herói" e "gigante da América Latina". O titulo da reportagem fala por si: Le Brésil, blindé contre la crise" (Brasil, blindado contra a crise).

O que levaria, portanto, brasileiros a procurarem condições melhores de vida num país europeu?


Terceiro e ultimo ponto. Os franceses são conhecidos mundialmente pelo mau humor. Mas em aeroportos, sobretudo quando há vista grossa de acordo com a cor do passaporte... como se explica a não ser pela xenofobia e preconceito?

Para fazer perguntas, analisar documentos e/ou abrir malas, as autoridades devem levar o passageiro a uma sala. Como são selecionadas as pessoas que entrarão nesta sala?

Como explicar que em média, 5 brasileiros voltam todos os dias, em apenas um mês?


Com esses números, o ano da França no Brasil com certeza será lembrado por muitos.



Leia o artigo publicado para Folha Online: http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u553871.shtml


Conheça a revista LEXPRESS: http://www.lexpress.fr/




Lisa ELKAIM




segunda-feira, 20 de abril de 2009

Laicidade: um principio legitimo?


Desde 1905, ano da separação institucional entre a Igreja e o Estado, a laicidade tem sido objeto de muitos debates na França.

Um ano após a adaptação à lei sobre o uso de símbolos religiosos ostensivos dentro das escolas públicas, o autor e filósofo Henri Pena Ruiz publica um artigo intitulado ‘ La laicité ne doit pás privilégier une religion au dépend des autres’ (A laicidade não deve privilegiar uma religião sobre outras).

O texto publicado no jornal Libération causou polêmica. Nele, o autor procura reafirmar o principio da laicidade que, segundo ele, perdeu-se numa relação de privilégio entre as religiões.
Para entender melhor a posição do filósofo, veremos, num primeiro momento, em que medida o Estado deve ser neutro no que diz respeito à religião, para não deslegitimar seu próprio poder. Num segundo momento, tentaremos identificar os mecanismos para fazer frente a uma sociedade plural sem, para tanto, privilegiar uma determinada religião em detrimento de outras.

1. O papel do Estado
O princípio da laicidade na França se insere em um dos valores que fundaram a sociedade e a República.

O governo deve saber ser neutro e respeitar o pluralismo religioso que existe no país.

2. Aplicação da laicidade
Não é um papel que cabe apenas ao governo. É algo muito mais amplo que deve tocar a sociedade.

Cada um deve respeitar o outro sem levar em conta sua religião, raça ou etnia (movimento contrário ao etnocentrismo).

O caso do Brasil: país predominantemente católico encontra-se escolas católicas ou judaicas, mas também as neutras onde não há restrições de uso de símbolos religiosos. Por outro lado, não há, como na França, grande imigração de muçulmanos ortodoxos (que usam burca – que poderia ser considerado um símbolo chamativo).

Exemplos relativos ao Brasil: Missão de segurança do Papa no Rio de Janeiro; Políticos que fazem propagando eleitoral em plenas datas festivas (em sinagogas, por exemplo).

3. Conclusão
O Estado não deve influenciar com pretexto de “liberdade de cultos”. Cada um deve ser livre para seguir sua fé e crença.
A neutralização das instituições públicas em relação às religiões parece difícil de atingir. Mas é importante não privilegiar nenhuma religião por meio destes princípios que regem a República, para não desrespeitar outras e não deslegitimar sua própria autoridade e poder.





Lisa ELKAIM

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Uma manhã na CBN, com Milton Jung.


Televisão, jornal impresso, internet, rádio. Milton Jung tem 25 anos de experiência e já passou por todos estes veículos. Hoje, todos parecem se complementar. Acrescenta-se à instantaneidade de um, a inovação do outro. Este é o trabalho do âncora do programa CBN São Paulo que, desde 2007, mantém o Blog como material de apoio às noticias oferecidas diariamente em seu programa.


Milton encara seu Blog como um desafio à criatividade, pois possibilita um exercício pouco praticado no rádio: a escrita. “Além de possibilitar buscar um público novo e mais jovem, neste sentido a internet deu fôlego ao rádio”, diz ele.Em textos opinativos ou informativos, a preocupação é muito mais a de ampliar a noticia que foi dada de manhã no CBN São Paulo. “Às vezes a pessoa não ouve o programa todo no rádio, mas encontra as noticias mais importantes no Blog”.


Assim, a página é de fácil acesso e utiliza outros recursos e formatos, como fotos, áudios (entrevistas), vídeos, etc.Não podemos esquecer os comentários dos ouvintes-internautas aos artigos postados. “No inicio, fiquei preocupado porque o publico demorou a dar retorno, mandar comentários”, conta Milton Jung. Os internautas parecem testar a credibilidade do Blog antes de se entregarem a ele. “É difícil identificar um jornalista famoso unicamente por seu Blog. Há os Blogs que são muito acessados, mas os jornalistas construíram seus nomes antes, em outros veículos”, diz.


A interação entre Milton Jung e os internautas (ou ‘ouvinte-internauta’) não se dá tanto pelo Blog. “O espaço do Blog é aberto, está disponível para que deixem suas opiniões, mais do que para promover debates, depende da função do Blog”.O jornalista afirmou ainda que a ferramenta, tão recente no meio jornalístico, não deve assumir um único papel, pois incorpora características de todos os outros veículos de comunicação.

Com isso deu a dica aos futuros jornalistas: escrever bem, ser bem informado sobre tudo que acontece, entender de internet (se atualizar) e sorte!


Lisa ELKAIM
Veja mais sobre a entrevista com Milton Jung em: www.equipevisaojovem.blogspot.com
Acesse também o Blog do jornalista Milton Jung: http://colunas.cbn.globoradio.globo.com/miltonjung/